CorujaJF
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BOA PROSA : UM DEDINHO DE PROSA NATALINA...

Desde que se descobriu especial ,melhor de todos , o louco ficou vaidoso demais 

Quando tivesse dúvida , perguntaria para o seu oráculo pessoal , sua alma 

Um pouco da receita dos tolos , uma alma cheia , rica , poderosa como jamais  

Que a tristeza é maior que a do outro que não pode ser feliz , sem calma 

 

Desde que se descobriu orgulhoso de ser humilde e iluminado

Todos viraram capetas pela visão do relativo  abnegado,  aqueles renegados

Nunca mais, nunca mais, seria cansado, caçado , o superado

Receita de tolos, alma rica, bem orgulhosa, pobre alma de peito estufado

 

Cavando túnel para chegar mais rápido no céu, imaginando  a escada

O  buraco da tristeza , agonia, reclamação , só aumenta um fel 

Comparação ingrata com o outro , tudo seria estafa 

Na direção do céu, certamente, mas a escada é túnel que não  dará no céu

 

Está insatisfeito por ter sido feliz a vida inteira na infância 

Lastimosa vida impregnada de cegueiras do próprio lar 

Especialista no lar dos outros , não observando sua estância

Julga todos , pela torpe visão de reles instância sem par 

 

Desde que se descobiu o mehor árbitro, melhor juiz , os outros , os outros ...

Os outros ...  coitados, são fadados ao fracasso moral , com sua referência sem piedade 

Não pergunta jamais o que Jesus faria naquela situação para com os irmãos pássaros e touros 

Flores não nascem da sua boca e os ouvidos se escutam bem , sem caridade 

 

Cavando sua escada e constantemente para o seu  céu , criando aquela buraco sem degraus

Lastimoso não compreender além de si mesmo , não se coloca no lugar do outro 

Não enxerga que o outro existe, mas quer que todos o enxergue nos melhores graus

Quer consideração plena , porém rotula , retira a liberdade , não deixando ninguém solto 

 

Desde que se descobiu o maioral, sua imaturidade foi embora para sempre 

Não teria mais infantilidade , maduro pleno sem realizar qualquer conjectura 

E daí descobre tais ilusões , sem realidade , um  adulto sem infância no necessário , logo na sua frente 

Descobre o véu ,e vê , finalmente, que está na quinta infância,  gaga, gagá , mimada e dura

 

Não reflete todos os dias

Não medita todos os dias 

Sobre si mesmo e se fia demais 

Que vendo muito  o outro seria um  príncipe, não sapo,  menos  jamais 

 

Nasceu no Natal , renasceu 

Entendeu , meditou , refletiu , sem espelho, que bom !

Se enxergou , saiu de si mesmo e não se enalteceu

Esta é a esperança , renovação,  um quente no gelo, um belo som  ... 

 

Dedinho de prova natalina 

Hora de se ver , uma senda 

Momento de não ver mais a outra vida 

E ser exemplo para que o irmão também aprenda ... 

 

Filhos agradecerão por terem adultos pais renovados assim , portos seguros , belos cais 

Netos ficarão felizes que não viverão lendas ou  estórias dos idos  avós

Pais que farão histórias , por agora serem assim  , maduros e sós 

Filhos que terão vivido bela infância em paz, com estes novos pais ... 

 

Sinas nas sendas natalinas 

Natais foram infelizes para o pai quando criança???

Natais foram felizes para a mãe  com a boneca de pano , uma infância ... Foram felizes !!!

Testemunhas , filhos felizes demais com aquela aliança , renovada para sempre , sem ânsia ... 

 

Tempos idos servem de exemplo  para os  novos tempos ... ora  vindos... 

O futuro chegou ... 

Dedinho de prova é o presente que se deixa 

O maduro legou ... 

 

 

 

Abraços do CORUJAJF

 

João Carlos de Souza Lima Figueiredo 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

CorujaJF
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Hahahaha ha ha ha

Hahahaha ha ha ha

Elogio ao surdo morto no velório não vale, doloroso ! 
Nem mesmo o atrasado ao pé do túmulo, de um dizer oco 
Como se arrependido de não ter se conciliado! Quem?
Um e o outro. 
O vivo e o morto 
Por ter roubado o defunto , enquanto vivo , o cioso!
O outro, bah...um poeta ocioso ...ensinadores de aprendizados !
Agora não vale nada , mesmo porque tá morto , ora, seu louco!
Se despreendeu e não é nada surdo e ouviu o coração
Do outro lado, até riu , bem espirituoso ... Amigo é assim ...
Perdoa 
Até também pediu perdão verdadeiro, ao passar pelo toco 
Aquele de tropeçar e gerar troça nos campos 
Aconteceu 
Um para o outro , recíproco, ambos com coração de criança
No velório , o vivo cauteloso na lembrança 
Que não deu um hahaha ha ha porque foi também caridoso 
Quem ? Todos dois , um sem carne e outro suando nela ... 
Deram hahahahah hahahahah, porque disseram : que bom que aqui estamos nós , de novo , voltamos !!!

Tudo foi verdade, mas parecia um grande sonho ... Separados pela vida , vida de loucos e de ocos ...
Desculpe-me, disse um ao outro ! 
Não foi nada ...
Foi tudo ... 
Loucos em vazios e ocos

Cheios de novo !!!! Hahahahah ha ha ha ... riram nos sonhos ...

 

Abraços do CORUJAJF

 

JOÃO CARLOS DE SOUZA LIMA FIGUEIREDO 

Juiz de Fora, 08 de dezembro de 2017