CorujaJF
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Sem você , Deus não existiria ...

Sem você, Deus não existiria ...

 

Não percebeu esta magia?

Não percebeu ainda a sua responsabilidade, não é mesmo?

Todo este livre arbítrio, sem qualquer interferência, somente dos mentores e mestres que aconselham e trabalham silenciosamente com os seus exemplos que arrastam. Eles deixam Deus vivo na sua memória. Sabia?

Sem você como instrumento, Deus não se manifesta. Se você parar de trabalhar e atuar, Deus morrerá para os seus irmãos, parentes, amigos e colegas. Não verão Deus atuar.

Não adianta culpar Deus pelas suas omissões ou por vicissitudes. Não adianta rezar muito ou falar tudo sobre Ele, porque se não fizer o seu trabalho, sem sua atitude boa e de amor, Deus não estará presente. Não adianta falar que Ele proverá, pois quem proverá será um outro instrumento em sintonia com Ele. Pare para pensar com o coração! Sô! Quem proverá será outro irmão, outro instrumento.

Deus, então, não mais existirá na Terra, somente nos locais em que os seres estiverem atuando na sintonia Dele. Sinfonia do Amor.

Você não sabia?

Se você não for instrumento do amor e da paz, Deus desaparece.

Então, tudo que gira no mundo é pela liberdade e os que farão a diferença serão seres que se destacam como instrumento, apesar de Deus vê-los como crianças e iguais, estejam na barriga ou prontos para a hospitalização ou sepultura, velhinhos, ainda com carne ou desencarnados. Todos são crianças, achando que mandam no mundo porque descobriram o segredo, sem ter descoberto nem a própria função, que é ser instrumento divino, sem saber o que é humildade e o que seria a simplicidade. Não estudou ou praticou muito para descobrir a simplicidade do complexo.

Ser instrumento pleno é trazer Deus para a convivência na Terra com todos os que lhe rodeiam.  Não culpe Deus por desaparecer. Lembre-se que se não agir como Ele ditou com amor, ele desaparece da sua vida ...

Abraços do CORUJAJF

João Carlos de Souza Lima Figueiredo

São Paulo, 19 de julho de 2018

Bairro Ipiranga, ao lado do Museu !!!

CorujaJF
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CARTA : Obediência aos Mestres

CARTA :

OBEDIÊNCIA AOS MESTRES !

Quando eu era criança,  não perguntava para o meu avô as razões que ele tinha para me mandar desentortar pregos na bigorna, nem sobre a necessidade de colocar lata d’água cortadas como canaletas ao redor dos canteiros de rosas e de algumas outras plantas, nem tampouco porque eu tinha que parar a cada 50 minutos de trabalhar e tomar café e descansar por dez minutos e fazer outro tipo de serviço, um outro diverso. Não perguntava nada, só seguia o exemplo, quando ficava na casa dele naquelas tardes. Belas tardes. Obedecia ao Mestre que tinha estudado tudo que há no mundo, estudo para ser padre. Obedecia, pois eu sentia segurança e conforto. Não perguntei jamais porque tinha que datilografar os artigos que ele escrevia para o jornal ; logo eu , um garoto recém formado pela Remington, com apenas 14 anos de idade, já acostumado desde aos oito anos a plantar, colher, desentortar pregos, arrumar gavetas, ler, aprender a matar frango, como limpá-lo, com álcool na pia , sob fogo na retirada dos restos de penas, assistindo à minha avó, ela fazendo tudo e tirando o sangue pelo pescoço a escorrê-lo no prato branquinho  Obedecia à Mestre.

Não perguntava ao meu pai porque sempre tinha que datilografar tudo em três vias, com carbono, sem poder errar, para não ter que repetir do zero, com paciência e esmero, desde os meus 15 anos. Simplesmente, obedecia ao Mestre que transmitia mais e mais conhecimentos, conforto e segurança. Não perguntava porque tinha que fazer a feira daquele jeito e qual seria a razão  da casca da mandioca ter que soltar fácil ou qual seria motivo de apertar as extremidades da cebola, por que quebrar o talo da ponta do quiabo?  Por que a carne do açougue seria aquela apontada ?... Seguia o Mestre, com segurança e conforto.

Não perguntava muito ( muito não, rs rs rs  ) ,para a minha mãe, a importância de eu estudar idiomas (até então eram 2 ou 3 de uma só vez ), datilografia, judô, karatê, teoria musical, praticar inúmeros ou todos os esportes, já que eu ainda tive que assistir às aulas que ela ministrava de manhã, para que eu pudesse dar paz aos meus irmãos à tarde, quando, então, eu ia para a minha escola. Fiz o primário dobrado, oito anos em quatro.  Simplesmente, obedecia à Mestre. As empregadas e a casa agradeceram e agradecem para sempre, pois ficaram livres das minha traquinagens e das artes perigosas.  

Aprendi!

Sabia apenas que deveria fazer tudo com amor, começar do zero quando errasse, levantando do chão quando caísse,  recomeçando a andar, mas que não entrasse jamais em quizumba. Uma tríade famosa, absorvida desde a minha infância.

Minha grande Mestra, mãe, professora, médica, pintora, poetisa, violinista, pianista, costureira, tricoteira, crocheteira, escritora, sábia leitora, palestrante, trovadora, artista em tudo que se metia, arquiteta de quatro casas etc, etc, etc..

Não perguntava nada para meu avô,  para minha avó,  para meu pai e minha mãe, apenas obedecia porque eles me educavam em casa fazendo e, assim, eu já estaria prontinho para ir a Escola estudar e ter o ensino necessário, podendo, assim,  fazer um décimo do que eles faziam em casa, seja nas artes (piano, violino, pintura, poesia , desenho, marcenaria,  tricô, crochê , escrita etc)  agronomia, leitura, escrever artigos,  falar e traduzir idiomas, ler nos originais, consertar tudo ... etc ... 

Só me sobraria a inteligência agora para o bem. Nenhuma responsabilidade aos que me educaram em casa, que me ensinaram tudo. Agora, doravante, tudo seria por minha conta. Só me restaria a mentoria que doaria aos meus amigos, colegas, alunos de Alemão, Inglês, Química, Física e Direito, para todos os meus clientes na advocacia, para os meus amigos na discotecagem e produções musicais. Só me restaria, agora, conviver bem com todos e entender como não compreendiam e integrá-los, pela mentoria. Agregar. Escrever tudo, meus poemas, artigos e trovas, distribuindo a todos. Ajudar os meus sócios nas empresas, as conversas paralelas que resolveriam tudo. Só me sobrara, na verdade, a mentoria que foi cultivada durante os meus primeiros 15 anos, a educação do lar, dos meus ancestrais, para poder ler tudo que li, vivi, trabalhei e convivi, tudo que ensinei e escrevi. Não tão difícil como educar a minha única filha, filha única, pois muito difícil ter filha única. Virei criança para rolar com ela no tapete para que ela tivesse um irmão, ainda bem que sabia brincar e lembrava bem da minha época de céu no chão e nas árvores. Tive que ficar corcunda muitas vezes, porque cresci demais ...

Ainda bem que sou da época do Colégio de Aplicação João XXIII, da UFJF, turma de 1976,  lá do ginásio, onde ensinavam a ensinar; ainda  faziam isto. Ainda bem que incentivavam a leitura e a gostar do que mais gosto que é ler e escrever, principalmente sobre Filosofia e História.  Lazer para sempre. Ainda bem que sou cinéfilo e amante de todos os bons estilos de música de todos os tempos. Ainda bem que eu amo tudo que aprendo e faço, querendo aprender mais. Nunca tive nem tempo para tristeza, só para a alegria, por fazer tudo com muito sabor e felicidade.

Lembre-se que cada um tem um sistema e cada um acha que o seu funciona melhor do que o do outro. Sobretudo, jamais se esqueça: SE FUNCIONA É OBSOLETO ( Prof. Dr. Luiz Machado , Curso da Cidade do Cérebro ).

Esta carta é mais para lembrar sobre a mentoria que é uma espécie de especialização no ser humano. Seria decidir ser mestre e obediente ao outro mestre, uma forma de dar refresco à outra alma, quando se escuta e se consola, aconselha e soluciona. Toda doença da alma brota quando não se trabalha e não se pratica o servir, sobretudo quando se guardam todas as frustrações nos frascos do rancor e nas panelas das mágoas. A panela de pressão implodirá ou explodirá. Entender e ensinar para sempre é uma missão, a mentoria constante. Constatar que não produzir gera desconforto para todos. Só consumir gera lixo e sucata para o outro catar. Sobrar muito lixo para todos os outros é muito ruim.  Aquele trabalho que não se esperava,  ou seja, criando insegurança e desconforto.

Não ler, não escutar e não olhar dentro do olho gera a distância entre um ser e todo o mundo que já existiu, que existe e que existirá. Não fazer o necessário gera a distância entre os seres.  A mentoria é uma benção quando bem aplicada, uma inteligência de alma, muito superior ao conhecimento, seja pelo “savoir faire” ou pelo “know how",  não interessando de onde vier.

A mentoria bem sucedida é fruto de amor pela solução, uma bela intuição, com conhecimento, experiência, vivência, como um boa imaginação bem aplicada, sem tentar adivinhar. Seria realizar o compreender, entendendo que o outro não entende o mundo que foi vivido por um outro ser, simplesmente porque não se interessou pela vida de um outro sistema que fora aplicado por outros ancestrais. Interessar-se por tudo é um bom começo, apaixonar-se por isto com amor é uma missão para lidar até o fim do caminho, até o céu.  Já, se aposentar de tudo seria o inferno vazio num grande deserto, sem ninguém feliz ao seu redor, sem poder assistir ao seu sorriso. 

Trabalhar no que ama é uma das melhores soluções para se atingir o objetivo maior : a felicidade!

Quando encontrar o Mestre, obedeça: esta é a primeira e também a última lição.

Sem prestar atenção na simplicidade jamais encontrará o mestre e, então, não obedecerá a ninguém.

Abraços do CORUJAJF

São Paulo, 17 de julho de 2018.

JOÃO CARLOS DE SOUZA LIMA FIGUEIREDO

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Bem mais forte...

Somente a saudade prova que o amor é mais forte e existe , não há um imã gravitacional mais forte; bem mais bonito pois entre pessoas, sem levar em conta a distância , o tempo e a Física , comprovando que a existência é bem mais do que efêmera , sobretudo com recompensa para a fé, um consolo que nos é dado intuitivamente como se lembrássemos da origem : a Eternidade, que nos ligará novamente , de tempos em tempos, até que o tempo suma completamente da ampulheta da saudade.

Abraços do CORUJAJF 

JOÃO CARLOS DE SOUZA LIMA FIGUEIREDO 

SÃO PAULO, 

 

Julho de 2018

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Juventude em Camadas

Viveu por 98 anos !

Queria mais dois para completar um século, juventude em camadas ... 

Faltava ainda concluir a décima ala da Escola multifuncional.  Não falava mais o que faria , nem escrevia e todos só faziam ... Ele esperava as conclusões ... 

Um sonho que durou quase 50 anos para realizar e estava concluindo o essencial, para todo um futuro que não presenciaria, mas que via e imaginava

Juventude em camadas aos 18, aos 28 anos, aos 38 anos, aos 58 anos e também aos 98 anos

Levantou-se da cama, bem tarde,  donde estava ainda bem fraco, mas teimou,  tomou um breve banho, insistiu muito em ir a cozinha 

Fez um café forte, do jeito que gostava, tomou um suco bem reforçado, comeu a torrada bem quente e saiu 

Chegando à Escola, ficou delumbrado com aquela nova ala, onde ensinariam técnicas agrícolas antigas e também as sofisticadas

Abriu um cerveja bem gelada e olhou, pela janela, aquela luz amarela no azul e respirou bem fundo 

Desceu para o pavimento inferior, devagar ... bem sorridente ... já tinha visto a sua hora de chegada ao retorno, por sonhos, para o início de nova jornada, numa jornada bem azul ... 

Ficou muito feliz,  pois sabia que estava na hora de ir e rever muitos amigos e parentes, cantarolou, assoviou a música, caminhou um pouco mais, se sentou no banco do lindo jardim que planejara, em detalhes, olhou para tudo com alegria radiante no ollhar... Lembrou de todos que fizeram parte da sua vida... daquela vida... 

Sentou, sorriu e desencarnou ...Juventude em camadas ... Morreu sua carne, marcou aquele rosto feliz, uma vida assim, sorrindo ... como fez no berço, cantando a vida como fez, desde poucos meses de vida, assustando os pais de madrugada... 

Faltavam dois anos para um século, mas andou com vitalidade, morrendo ... morreu andando, sentou e fez o que quis, cantarolou, assoviou o que aprendera com o seu pai na tenra idade e sorriu... como sempre fez :

"O ORVALHO VEM CAINDO , VAI MOLHAR O MEU CHAPÉU..."

Morreu andando, andou sem morrer,  viveu aquele momento,  tudo, tudo intensamente e sagrado também 

Uma juventude em camadas , em camadas de planos e planos que deixara para todos seguirem por dezenas e dezenas de anos até se completar ...  virar uma Escola!

Fez Escola ! 

 

Abraços do CORUJAJF 

JOÃO CARLOS DE SOUZA LIMA FIGUEIREDO 

São Paulo, 16 de julho de 2018 

 

 

CorujaJF
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PLANTANDO LUZES NO JARDIM!

PLANTANDO LUZES NO JARDIM...

As piadas, talvez , até ensinem jogadores de futebol o significado de ficar de pé , jogar , correr e ir em frente, com muita determinação e não desistirem dos seus talentos, mas para serem vitoriosos na competição, não necessariamente com taças nas mãos.
Talvez eles sejam o reflexo de uma nação, de uma geração ... Resultados de omissões ...

As piadas sobre Política e Corrupção ainda não ensinaram o brasileiro o valor do Ensino e da Educação Clássica, Científica , de Magistério e Contábil, a de casa, a de família. Entregaram o mister de educar seus rebentos aos incultos , aos menos capazes e aos mais fracos de espírito, que se apoderaram dos omissos, covardes e pusilânimes. As famílias entregaram os seus filhos nas mãos de pedófilos, lunáticos e doutrinadores asquerosos que vivem mamando nas tetas do Estado , vivendo dos setores públicos e que ainda colocam placas com escritos "Escolas" nos frontispícios de lugares que não deveriam nem ser Ginásios, Faculdades ou Universidades. Tais seres barram a entrada, por leituras das redações, de pessoas que querem conservar e edificar e só deixam entrar aqueles que estejam no jogo do inferno.

Os avós e pais dos passado deram amor aos filhos e netos , os professores e mestres também, até que um dia catequisaram a nação, por meio de sua preguiça, e deixaram os filhos abandonados nas mãos dos que cultivam o ódio , a rebeldia, a luxúria , o hedonismo , com aquele prazer tedioso de não ter rumo algum , por meio de uma liberdade libertina que afasta a Humanidade de Deus e do amor.

Leiamos e escutemos os mais velhos e peçamos , com nosso coração, se não formos religiosos, para contarem como era a vida e saber qual é a lógica de tudo isto!

Esquecemos do jardim e matamos os jardineiros de verdade ...

Éramos os imperfeitos e pecadores felizes que não melhoramos o mundo ... Sabíamos o que deveria ser feito e capitulamos. Pioramos , porque largamos a hipocrisia e fomos direto para a desfaçatez. Hoje, estamos cultivando flores cinzas que nascem num luxo efêmero que causa mal , ao invés de cultivarmos nossa inteligência e amor, pois deixamos de cultivar a flor mais luminosa que poderia nascer do lodo ...

A determinação, o que realmente queremos , nos fará uma nação de fortes e não de entes fracos e vítimas, tais que foram construídos, aos poucos, por omissão, em 30 , 40 anos ou um pouco mais ... paulatinamente, silenciosamente e covardemente aceita pela nossa preguiça entregue à luxúria (às drogas anestésicas que causam sensações anômalas e análogas) e à soberba.

Que voltem os jardineiros e os arquitetos do bem ... para plantarmos luzes nos jardins, iluminando todos os frontispícios dos edifícios, em locais onde deve se dar sempre a transmissão de conhecimento e sabedoria ...

Abraços do Corujajf João Carlos DE Souza Lima Figueiredo
São Paulo, 09 de julho de 2018.Feriado - Revolução Constitucionalista de 1932.